sexta-feira, 29 de maio de 2009

A CMVM não pode perguntar isto


Mas eu posso. O Guarín, o Andrés Madrid e o Tomás Costa são melhores do que este jogador? Não são, pois não? E o melhor do Guarín, depois de juntarmos o melhor do Tomás Costa e, existindo, o melhor do Andrés Madrid, já seria suficiente para matar saudades? Nem isso é certo. Então por que motivo está este rapaz a torrar ao sol, na Gávea, abocanhando com amor um outro emblema, em vez de trincar dragões aqui perto, hã?:


Posted by Daniel at 20:10
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Então?



Sir, eu prefiro o Liverpool, há muitos anos. Mas hoje, por solidariedade com os meus filhos, fui do United.
O Sir armou uma equipa que pareceu sempre destinada a levar um bailarico. O Sir apresenta-me uma equipa a jogar em 4-4-2 que mais parecia um 4-2-4. O Sir não tinha visto jogar o Barcelona?
O Sir podia ter jogado em 4-4-2, mas assim, em losango: Van der Saar; O'Shea, Ferdinand, Vidic e Evra; Anderson ( a 6), Scholes (a 10), Giggs (a 8) e Cristiano (a 7); Rooney e Tevez.
O Sir, conforme jogou, permitiu que Puyol e Sylvinho subissem pelas laterais o triplo das vezes que o fizeram O'Shea e Evra. Com Giggs a 8 e Cristiano a 7, não subiriam metade das vezes.
Ainda pensei que ia tirar o Carrick para meter o Scholes, ao intervalo. Mas não: tirou o Anderson e meteu o Tevez.
O Sir parece mesmo que não tinha visto o Barcelona a jogar.

Posted by besugo at 23:51
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domingo, 24 de maio de 2009

Um ano inteiro a água


A febre publicitária que rebaptizou os nossos campeonatos de futebol tem, pelo menos, uma vantagem: quando lemos que Belenenses e Trofense foram despromovidos da Liga Sagres para a Liga Vitalis, percebemos imediatamente que há ali um castigo violento, uma privação de festa, um ano inteiro a água.

Posted by Daniel at 21:54
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The end


O Mantorras marcou um golo e a época terminou. Ninguém deixa jogar o Mantorras.

Posted by Daniel at 21:25
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Os electrodomésticos negros


Gondomar e Boavista desceram à segunda divisão e assim ficámos a saber que o futebol não é apenas um desporto, também pode ser um alfinete no boneco vodu do major Valentim.

Posted by Daniel at 21:10
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segunda-feira, 11 de maio de 2009

1993


Isto vai ser um defeso tão difícil.

Cumprimos objectivos mas que por vezes parecem invisíveis, como é o caso de terem sido lançados jovens na equipa principal, e o facto do Benfica ser a equipa da Europa com menos lesões. Quique

Posted by Sérgio at 15:44
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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Resumo da jornada


Posted by Daniel at 13:49
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domingo, 3 de maio de 2009

Ninguém pára o Benfica!


Há uma coisa que tenho de partilhar neste preciso momento e que é o seguinte: explicaram-me há uns dias o que é o "tuíter" e eu fiquei pasmado, a sério, acho que fiquei com uma expressão bovino-piscícola espalhada pelas guelras que traduzia (disseram-me) os meus pensamentos da seguinte forma: "foda-se, que evolução!, qualquer dia ainda carrego numa tecla e sai-me, por um buraco USB do meu vetustíssimo ASUS, o candidato do PSD ao Parlamento Europeu, todo despenteado!".
Desde que me explicaram isso do "tuíter" até pensei em comprar meia dúzia de Magalhães, ideia reforçada - hoje à tarde - pela visão dos carros do Filipe Albuquerque e do Felipe Guimarães nos treinos de Brands Hatch. Pensei, mas eu nisto sou-vos, mas isto sinceramente, duma franqueza total, ter descoberto - aos 48 anos - que a verdade é que a tecnologia e o caralho são, mesmo, a base do sucesso. No presente, no futuro e, eventualmente, em 1618 - logo que a tecnologia nos permita viajar no tempo "ópatrás".
Lembro-me de ter pensado, mesmo, "eu estou fodido!". Por causa da tecnologia, bem entendido.

Tudo passa, tudo se esvai. Põe-se o sol de todos os dias por detrás dos montes e a realidade das trevas derrama-se, às bombadas, sobre o nosso cérebro recém-convertido.
Já deixei de ter ilusões.
Podereis perguntar: "como se deixa assim, tão cedo, de ter ilusões tão jovens, ó meu grande patarata?".
Eu vo-lo conto: basta ter acesso ao "Canal Benfica". (Sim, também me foderam bem com essa merda da Meo).
E o que é o "Canal Benfica"?
Bom, pelo menos hoje, quando lá fui ver (logo após o segundo golo do Nacional), era isto: uma espécie de relato radiofónico feito por um gajo gordo chamado Zé Carlos, com uma espécie de Luís Delgado (em mais calado) à esquerda - eu, este, não sei como se chama -, ambos virados para a pantalha, como se a tecnologia toda tivesse regressado a 1970 e aos "transistores".
Não estou a brincar. Aquilo é mesmo assim. Vão lá espreitar: os gajos de Carnide têm um canal de televisão para ouvirem o relato.
É lá com eles, mas passei a duvidar dessa merda do "tuíter". Do Benfica não, sempre soube mais ou menos o que aquilo é, não ia mudar agora de ideias e duvidar daquilo só por causa disto. Não. Nem me ri nem nada, estou muito sério. Deve de ser do "curare" que ingeri com as almôndegas. Para os soluços. Foi um alívio.

Posted by besugo at 00:51
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sábado, 2 de maio de 2009

Gestão desportiva


À décima oitava crónica do livro «Memórias de um craque», Fernando Assis Pacheco não se põe com delicadezas, paninhos quentes ou preâmbulos sinuosos (como eu aqui). Ele arranca logo assim, à bruta: «Há lugar para este marmelo?». Fala-se, para que conste, de um certo Silvano, moço portador de «um troçolho dos grandes no farolim esquerdo, usando por isso lentes fumadas, à maneira dos artistas americanos». A pergunta era, com certeza, imprescindível para organizar os jogos de rua, na Coimbra da década de 40, mas, como se verá, pode ser também muito útil noutros carnavais. Caso a minha sugestão seja seguida - já lá vamos - julgo até que os clubes portugueses (e estrangeiros, se alguém se der ao trabalho de traduzir «marmelo» para as restantes línguas indo-europeias) conseguirão poupar uns cobres valentes e, quem sabe, pagar uns jantares e umas bejecas aos jogadores do Estrela. Basta usar bem a pergunta. Usá-la desta forma: primeiro, envia-se carinhosamente para o olho da rua, todos os directores desportivos (o Rui Costa, se quiser, pode ficar onde está porque ele merece que lhe façamos as vontades, desde que não abuse), sendo estes substituídos, em seguida, por pequenos grupos domésticos de treinadores e dirigentes (no caso do Porto, seria recomendável que eu fosse convidado). Agora vem a parte importante. A esses grupos, remunerados com senhas de gasolina, seria apenas encomendada uma tarefa: encarar, periodicamente, a fronha singular de cada jogador ou potencial jogador do plantel. Mas sem conversa. Só com aquela pergunta na cabeça: «Há lugar para este marmelo?». Depois, cada um ia à sua vida.

Posted by Daniel at 12:54
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